Você sabia que no processo de industrialização da madeira, o desperdício pode ultrapassar 50% do volume da tora? Prova disso é que durante o desdobro primário, que separa a madeira útil do resíduo, ocorre a remoção de quatro costaneiras, além de cascas, refilos e aparas.
Em um passado recente, em boa parte das serrarias e indústria da madeira, as costaneiras eram consideradas subprodutos, e apresentavam baixo aproveitamento, não tendo praticamente nenhum valor comercial, por isso eram eliminadas como lixo.
Entretanto, num mercado cada vez mais competitivo, as costaneiras começam a ganhar importância passando de um status de “problema” para um status de fonte alternativa de matéria prima para a indústria de processamento de madeira, contribuindo com a geração de lucro para o setor.
Saiba mais sobre como usar as costaneiras e conheça as refiladoras, que são os equipamentos que ajudam a promover um melhor aproveitamento delas na indústria madeireira.
Costaneiras na indústria madeireira – O que são?
Basicamente as costaneiras são as partes da madeira retiradas no processo primário de industrialização (desdobramento) da madeira. Essas tábuas costaneiras possuem uma face plana e outra curvada, apresentando uma forma de meia lua, onde se encontra o alburno e parte do cerne.
As costaneiras não podem ser utilizadas como madeira serrada por duas razões principais:
· Presença do alburno, que é mais suscetível ao ataque de xilófagos e;
· Sua forma bastante atípica, fora dos padrões e das técnicas usuais de desdobro.
Por essa razão, por muito tempo, as costaneiras eram comparadas aos resíduos comuns de serrarias e descartadas de forma indevida, sem gerar nenhum lucro.
Entretanto, hoje em dia, existem eficientes e lucrativas formas de utilização da madeira proveniente das costaneiras originadas do desdobramento de toras de maiores diâmetros, como veremos a seguir.
Benefícios do uso das costaneiras
A costaneira pode apresentar diversos usos, desde a fonte de energia para a indústria como para produtos de maior valor agregado na marcenaria, por exemplo, além disso representam uma medida sustentável.
As costaneiras de Pinus, por exemplo, são irregulares em formato e composição (com ou sem casca) e, portanto, não são fáceis de serem trabalhadas. Por isso, podem ser vendidas como lenha para a produção de calor através da queima dessa biomassa.
Costaneiras podem também ser usadas em pequenas construções rústicas como galpões, quiosques, estábulos e cercas, finalidades que exigem costaneiras mais grossas e resistentes.
Já as toras de grande bitola e de formatos irregulares costumam apresentar bastante madeira removida como costaneira. Assim, essas costaneiras podem ser aproveitadas de uma forma mais nobre, gerando lâminas e tábuas para a matéria-prima de produtos que apresentam valores mais representativos e interessantes no mercado.
Porém, principalmente para essa última utilização apresentada, as costaneiras precisam passar por um processo onde a costaneira será refilada. E a Mill apresenta ótimos refiladores, como veremos a seguir.
Refiladores Mill possibilitam alta produção
Os refiladores Mill são equipamentos projetados para receber costaneiras ou tábuas, refilando-as em busca da sua melhor largura, possibilitando usos posteriores destes novos produtos.
Os refiladores da Mill são equipamentos de alta produção, trabalhando a até 60 m/minuto com alta precisão de corte.
A Mill oferece 3 modelos de refiladores (REFP 600, REFP 800 e REFP 1300). Esses modelos apresentam a mesmas qualidades e variam conforme seus tamanhos em relação ao comprimento, altura e largura, além da altura máxima de corte, devendo ser escolhidos conforme o tipo de madeira e produção esperada.
Você precisa refilar suas costaneiras? Então conheça os refiladores Mill