O setor madeireiro é um dos principais segmentos econômicos de todo o mundo. O Brasil vem atravessando, ao longo dos anos, vários ajustes quanto à legalização e autorização de comércio de madeiras para obter ganho de competitividade nesse território de grandes oportunidades de consumo.
Retomada do crescimento
As expectativas de crescimento voltaram a fazer parte das estimativas dos especialistas, após uma recessão econômica que atingiu o país nos anos de 2015 e 2016, que ficou para trás e que já apresentou uma tendência de recuperação em 2017. Com o aumento de demanda de madeira nacional pelos Estados Unidos, o segmento madeireiro já em recuperação e deve se consolidar em 2018.
As estimativas são as de que a economia nacional crescerá entre 2 e 2,5% em 2018, refletindo no consumo de madeira no mercado interno, inclusive pela introdução de novos empregos na construção civil e fabricação de móveis.
Incentivo para uso da madeira na construção civil
Os especialistas no segmento madeireiro vêm assegurando que a melhora no ambiente de negócios na economia doméstica contribuirá para o aumento de consumo no mercado interno.
A análise de mercado vem apontando que o aumento de emprego de madeira na construção civil passou a ser uma realidade, inclusive em substituição a materiais que afetam de forma intensa o meio ambiente como cimento e o aço. Dessa maneira, passa-se a usar a madeira, cada vez mais frequentemente, como forma de tornar as construções mais sustentáveis.
Com o enorme déficit habitacional do Brasil, a aposta é em que se invista cada vez mais em tecnologias de custo reduzido, para realizar construções rápidas e baratas. Assim, para que possam atender e reduzir tal carência de moradias.
Análise de mercado externo
Com forte direcionamento a exportações, o setor madeireiro manterá essa tendência em 2018, acompanhando o que se tem verificado em anos anteriores. A análise de mercado vem indicando que as oportunidades no mercado externo vêm se ampliando e, com isso, podem auxiliar a fortalecer o mercado neste ano.
Com 69% das florestas certificadas, a madeira brasileira é bastante competitiva e tem nos Estados Unidos seu maior parceiro comercial. De modo que, a maior parte da produção brasileira vai aos EUA.
Temos de avaliar ainda a participação chinesa nesse mercado, para que o setor possa traçar estratégias de atuação e ampliação de vendas para outros países, antecipando a movimentos comerciais daquele gigante oriental, altamente competitivo.
Ações dos Estados Unidos contra o Canadá
No cenário norte-americano, a análise de mercado aponta um fator bastante significativo que pode afetar as vendas de madeiras para o maior parceiro comercial do Brasil, nesta área.
Com o advento do governo Trump e sua política de reavaliação dos acordos comerciais, foi estabelecida uma regra de se estudar novas taxas para a madeira serrada oriunda do Canadá.
Isso certamente beneficiará as exportações brasileiras, que aumentarão sua participação no mercado americano; porém, devem ser aguardados os próximos passos dessa batalha comercial, de resultados ainda imprevisíveis.
Os americanos também estudam a taxação de madeira chinesa, sob a forma de painéis de compensado tropical.
Necessidade de investir em qualidade
Conforme essas estimativas de crescimento e possibilidades de ampliar as exportações de madeira, a análise de mercado indica que a indústria madeireira deve investir em aprimoramento de controles e melhorias quanto à qualidade e certificações de seus produtos. Tudo para conquistar mercados novos, bem como consolidar os atuais.
Investir em tecnologia e aumento de produtividade será fundamental para assegurar o crescimento durante o segundo semestre de 2018.
Como fica então, a análise de mercado?
O segmento madeireiro brasileiro terá grandes perspectivas de crescimento em 2018. Certamente, as oportunidades surgirão e espera-se que o mercado interno esteja reagindo bem, para possibilitar ganhos sempre maiores para esse segmento.
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